Para Wiliam Campos, as estatísticas do Troféu Rei Pelé alçam o São Luiz a um patamar superior ao do Pelotas no duelo das quartas de final da competição. O treinador concedeu nesta sexta-feira (15) a última entrevista coletiva antes do jogo de ida do primeiro mata-mata, às 15h de domingo, na Boca do Lobo.

“Precisamos fazer um grande jogo, se possível buscar uma vitória, levar uma vantagem pra decidir tudo na quarta-feira em Ijuí. O adversário é favorito pela primeira fase que fez, pelo investimento, por tudo que vem construindo na competição. Mas também, por outro lado, a gente sabe que começa tudo do zero”, disse Wiliam Campos.

Perguntado a respeito, o técnico lamentou a necessidade de realizar dois treinos durante a semana em uma quadra sintética coberta, por conta das chuvas na cidade. Wiliam exaltou a importância da Copinha, em especial devido ao fato de que um título renderia não apenas a presença na próxima Copa do Brasil, mas também a robusta cota financeira pela participação na primeira fase do torneio nacional – em 2023, o valor para clubes do porte do Pelotas ficou na faixa dos R$ 750 mil.

“Gostaríamos de termos nos classificado em primeiro, ganhando, convencendo, mas nem sempre foi possível, por tudo que a gente passou até aqui. Passando de fase, chegando ao objetivo, muda a vida do Pelotas pro ano que vem, por todo o aporte financeiro que a Copa do Brasil dá”, afirmou o comandante do Lobo.

Saídas?

Questionado sobre a informação divulgada na página 23 da edição de quinta-feira do DP, Wiliam Campos alegou ter recebido apenas sondagens de outros clubes. A informação da reportagem dá conta de que o técnico deve dirigir o Guarany de Bagé durante o Gauchão de 2024, retornando à Boca do Lobo para a Divisão de Acesso. O profissional tem contrato até o fim da Série A-2 junto ao Pelotas e sairia em uma espécie de empréstimo.

“Teve uma sondagem do Guarany, como teve também de outras equipes. A gente sabia que isso poderia acontecer, tanto é que foi uma situação que a gente já tinha conversado com a direção. Fico feliz, isso demonstra que o trabalho está no caminho certo, que o Pelotas está com um grande treinador. [...] Ainda não tem nada certo com ninguém”, sustentou o treinador.

A situação de Vitor Júnior também gera incerteza. O meia está suspenso dos dois jogos contra o São Luiz, pois recebeu o terceiro cartão amarelo diante do Novo Hamburgo e também tomou um vermelho direto, ficando obrigado a se ausentar de duas partidas. Desde então, o atleta não retornou aos treinamentos após acordo com a direção do clube.

“É um atleta que a direção liberou pra fazer algumas situações particulares em Porto Alegre, na sua casa, que ele já tinha passado. Com essa situação, se estendeu um pouco mais. A gente tem conversado, ele tem trabalhado lá à parte. Tendo possibilidade de a gente passar, de repente ele possa estar retornando”, disse Wiliam.